Casamentos são eventos cada dia mais grandiosos, e por mais que se fale mal deles, as pessoas continuam casando e sonhando com esse dia (ou tendo pesadelos com a impossibilidade dele). O casamento é a linha divisória da vida de muita gente.
Há quem goste tanto de casamento que casa um monte de vezes, como o Fábio Júnior, que casou sete (!!!) vezes. Mas o cantor não chega nem aos glúteos de outra “cantora”, a Gretchen, que casou dezessete vezes. Vou até colocar em numeral para que você não pense que foi erro de digitação: 17.
Conga la Conga, hein? Pra casar com a Gretchen precisa mesmo acreditar muito na instituição do casamento.
Tem muita gente que fala mal dessa cerimônia, dizem que a mulher casa de branco mas o homem casa de preto porque está de luto e que se casamento fosse uma coisa boa não precisaria de testemunha. Tudo rabugice de gente encalhada.
Mas é assim mesmo. Quem é casado sente saudades da vida de solteiro e quem é solteiro faz de tudo para se enrabichar com alguém.
Aliás, o planeta Terra tem sete bilhões de pessoas e mesmo assim uma multidão reclama que está difícil encontrar alguém. Como assim? Não dá pra sair na rua sem trombar com alguém. Se nossos ancestrais das cavernas encontraram alguém pra dividir o tacape, não é possível que com algoritmos, Tinder, Facebook e bíceps malhados não consigamos também.
Não é à toa que existem até Santos casamenteiros.
Quando se recorre aos préstimos de um santo é porque bateu o desespero e o casamento já está mais pra milagre do que pra cerimônia.
Não que eu já tenha recorrido a eles, mas conheço dois santos casamenteiros. O primeiro e mais famoso deles é Santo Antônio, que você já deve ter ouvido falar ou pelo menos pedido uma forcinha.
Mas existe um outro santo casamenteiro, lusitano e bem menos conhecido: São Gonçalo de Amarante, que viveu na cidade de Amarante no século XIII, e foi beatificado em 1571.
Diz a lenda que a diferença entre os dois é que enquanto Santo Antônio casava as novas, São Gonçalo do Amarante, casava as mais… “maduras”, digamos assim.
Então cuidado para não rezar pro santo errado, hein?
Obviamente que ele não foi beatificado por isso, mas pelo conjunto de sua obra. Há ainda outra versão que diz que nessa região, na época dele, as pessoas se uniam sem se casar, e ele incentivava a união pelo sacramento da igreja. Então ele era um casamenteiro das suas OVELHAS, mas com o tempo o termo “casamenteiro das ovelhas” acabou virando “casamenteiro das velhas”.
Seja como for, verdade ou lenda, se você quer mesmo casar e o tempo está passando, não custa nada rezar pra um santo a mais não é mesmo?
Mas por via das dúvidas, tente antes descobrir para que santo reza a Gretchen. Porque as cerimônias estão cada dia mais caras e é melhor você acertar na primeira.